ATIVISMO NAS REDES SOCIAIS

Ativismo de sofá? Como as redes sociais podem ajudar a mudar o mundo…

Danielle dos Santos Ceretta

Dayse Caroline de Melo Teixeira

Lucíola de Moraes Teodoro da Costa

Maxwell Tasse Marques

     A internet nessa transição do século XX para o XXI se expandiu de forma muito rápida trazendo grande comodidade para seus usuários e atingindo grande parte das pessoas de forma global. Hoje em dia onde quer que você vá terá acesso a internet de várias formas, como por exemplo em aparelhos celular, tablet, laptop, etc. Essa comodidade ainda é maior pois vários espaços públicos oferecem sinais de WiFi gratuitos para que as pessoas possam utilizá-los.

As informações e notícias que antes só eram transmitidas  em canais de televisão ou em jornais, hoje são oferecidas nas plataformas digitais, podendo ser acessadas a qualquer hora e lugar. Com tudo temos as redes sociais e websites que não só conectam pessoas e “amigos virtuais”,  mas promovem as publicidades, promoção de produtos e pessoas, e produzem a consciencialização social e a adesão a causas (Sebastião, 2013). 

Com o crescimento de mais pessoas utilizando essa ferramenta, foram se formando ações sociais de forma digital, onde vários tipos de manifestações tinham partida em páginas de redes sociais na internet que se concretizam nas ruas e com muito mais força e quantidade de pessoas, trazendo assim preocupação para as autoridades (Cassiano, 2011). Com a internet é possível ter um alcance inimaginável de usuários, principalmente, para causas sociais onde várias pessoas compadecem do mesmo  sentimento. 

O autor Cassiano (2011), destaca que a eficácia desses ativismos, que se iniciam na na internet, se tornam possíveis pelo fato de ser uma ferramenta democrática e livre, onde seus usuários podem se expressar e criar debates. Nessa Era da Tecnologia, as pessoas não só recebem notícias, elas são criadoras de conteúdo digital se posicionando e expondo suas ideias e pensamentos críticos. Trazendo assim para esse novo milênio, lutas, questionamentos, assentimentos e ou dissensões que podem ser discutidas nessa ferramenta chamada, internet.  

O momento em que estamos vivendo, perante uma pandemia onde a realidade está sendo imposta a sociedade, “fique em casa”, “Use máscara", o que uma pandemia fez com milhares de pessoas. Enquanto a vacina não chega para todos o isolamento social uma das alternativas para evitar a contaminação está deixando muitas pessoas mais próximas das redes sociais, e isso vem ganhando forças, ou seja, o ativismo digital ganhou ainda mais espaço.

Ser um ativista é, acima de tudo, entrar numa batalha para um mundo melhor, abraçar uma causa e lutar por ela. Você pode ser um defensor ou uma defensora dos direitos dos animais, alguém que luta pelos direitos da população em situação de rua ou uma pessoa que atua no combate à fome. Não importa sua causa, a internet pode ser uma grande aliada.

Durante a pandemia, não podemos ir às ruas, mas temos as redes que nos aproximam das pessoas, com um simples vídeo, postagem de fotos, hashtags, e as vezes por Outdoor, etc.

As sociedade não precisa de fazer parte de uma ONG, ou de um movimento social, no Twitter por exemplo, podemos utilizar hashtags e dar importância para temas já gerados e de divulgar dando "ênfase" no assunto de alguma maneira.

Em um primeiro momento, esse tipo de ativismo aparenta ser uma forma preguiçosa de se expressar, que não causaria nenhum impacto na sociedade. Porém, não é o que diz um estudo feito pela  Universidade da Carolina do Norte (UNC), nos EUA, que foi publicado na revista Science (Diniz, 2020). 

O estudo mostra que até as formas mais inocentes e sem pretensão de Ativismo Digital, podem gerar resultados concretos. Ajudam a propagar ideias pouco conhecidas, movimentos que não conseguiriam alcançar grandes visibilidade como ir para televisão e jornais. Em geral, um tuíte e uma hashtag não muda o mundo, porém milhares deles, podem sim, alavancar uma causa e movimentar o mundo inteiro para ela  (Diniz, 2020).

    

Podemos citar como exemplo o Youtube, o canal OFF, apresentou uma série “Como mudar o mundo sem sair de casa”, o programa mostra 7 episódios, diversas formas práticas para ter uma vida mais ecológica.

Dica de video: Como ser ativista direto do seu sofá | Como Mudar O Mundo Sem Sair De Casa | Canal OFF

 

Link do video: https://www.youtube.com/watch?v=nUc_YbCgtqY

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

SEBASTIÃO, S. P. O ativismo like: as redes sociais e a mobilização de causas. Sociedade e Cultura, [S. l.], v. 15, n. 1, p. DOI: 10.5216/sec.v15i1.20673, 2012. DOI: 10.5216/sec.v15i1.20673. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fcs/article/view/20673. Acesso em: 28 abr. 2021. 

CASSIANO, Adriele Machado. Ativismo a partir das redes sociais. 2011. 26 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mídia Informação e Cultura, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. 

 

DINIZ, Lucília. Ativismo de sofá funciona?: o impacto do “clicktivism” no mundo concreto. Veja: Saúde, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-1, 22 out. 2020. Disponível em: https://more.ufsc.br/artigo_revista/inserir_artigo_revista. Acesso em: 29 abr. 2021.