Economia Solidária
Alunos: Sarah Souto, Abner Silveira Facina; Bruno Carlos, Guilherme Rodrigues, Renato Saraiva.
A Economia Social tem como primícia diminuir a desigualdade entre os que produzem, consomem, comercializam ou trocam. Sendo assim ela incentiva a forma autónoma de se gerir os recursos e custos envolvidos na cadeia de produção, para que não exista desarmonia entre os sócios.Outro ponto neste formato de economia é a importância dada ao desenvolvimento da sociedade e do bem-estar social dos indivíduos envolvidos no processo de produção.
A economia social surgiu nos 80, após o modelo fordista ter resultado em grandes problemas sociais. Com isso, o objetivo desta é a criação de atividades econômicas, gerenciadas pela cooperação entre os seus colaboradores. Através desta é possível a redução da desigualdade social a longo e médio prazo ao repensar a forma de lucro instituída pelas corporações, quando este pode ser particionado para todos da sociedade e não somente a uma parcela.
Este modelo ocorre ao estabelecer uma organização de igualdade entre os produtores, comerciantes e consumidores. Neste caso todos os sócios detém a mesma parcela de capital e o mesmo direito de voto em todas as decisões. A realização de eleições dos diretores da corporação, ocorre por meio de votação entre todos os colaboradores e, se há acúmulo de capital, este é dividido por igual.
Um exemplo a ser mencionado é sobre a OCDE, que em 2020 lançou a Ação Global “Promoção de Ecossistemas de Economia Social e Solidária”, financiada pelo Instrumento de Parceria Externa da União Europeia, que abrangerá mais de 30 países durante um período de três anos. Este trabalho visa todos os países da UE e países não pertencentes à UE, como Brasil, Canadá, Índia, Coréia, México e Estados Unidos.Com as desigualdades crescentes, desemprego persistente e imperativos ambientais estas problemáticas, tornaram-se questões prioritárias de política, ainda mais com a pandemia COVID-19. Neste contexto, a Economia Social e Solidária (ESS) pode contribuir para a construção de economias e sociedades mais inclusivas e sustentáveis.
A principal característica da ESS é fazer negócios de maneira diferente, muitas vezes por meio da inovação social. As organizações tradicionais de ESS e as formas mais recentes, como as empresas sociais, compartilham uma abordagem comum que coloca as pessoas no centro de sua missão e modelo de negócios, ao mesmo tempo que presta atenção às questões sociais e, frequentemente, ambientais. Este projeto enfocará, portanto, duas alavancas políticas críticas que podem ajudar a desbloquear o potencial da ESS, a saber, estruturas legais e medição do impacto social.
Deste modo, o projeto visa apoiar a SSE, incluindo o desenvolvimento de empresas sociais e internacionalização; aumentar a conscientização e capacidade para construir ecossistemas nacionais e locais propícios para o desenvolvimento da ESS; promover o conhecimento e outros intercâmbios em nível internacional.
A partir do estudo foi possível adquirir conhecimento a respeito da Economia Solidária que ainda é uma política recente e com espaço para ser explorada se comparada com outras políticas mais conhecidas. E ainda conseguimos discutir e fazer algumas reflexões sobre este assunto tão relevante.
Também existe uma filosofia que busca diminuir as desigualdades e focar no desenvolvimento da sociedade como um todo, por meio de políticas críticas, programas de inclusão social e desenvolvimento de empresas sociais que exercem seus papeis de influenciadores perante a sociedade.
Entendemos que diante do momento em que o Mundo está passando, um cenário novo de pandemia, que influencia todas as esferas, tanto econômicas quanto sociais, com um mercado mais exigente e que potencializa a desigualdade social, realmente é um desafio muito grande para a gestão encontrar um equilíbrio entre todas as partes envolvidas, podemos visualizar o quanto é importante e especial a aplicação da Economia Social além de se tornar necessária neste momento.
Podemos concluir que a Economia Social nos traz esperança de que temos políticas e projetos voltados para todos os cidadãos em tempos tortuosos, ainda sim é necessário bastante estudo e aperfeiçoamento sobre as melhores práticas e meios de gestão.
Referências:
http://www.numiecosol.ufscar.br/numi-ecosol/economia-solidaria
https://atendimento.sebrae-sc.com.br/blog/economia-solidaria-o-que-e/
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ResponderExcluirGostei bastante de como o grupo trouxe o contexto histórico até a atualidade. A conclusão de que mesmo a Economia Social trazendo esperança de que temos políticas e projetos voltados para todos os cidadãos em tempos tortuosos, ainda sim, é necessário bastante estudo e aperfeiçoamento sobre as melhores práticas e meios de gestão foi muito bem colocada.
ResponderExcluirNão conhecia a iniciativa da OCDE e os impactos de suas ações empresariais. Foi muito interessante o texto trazer o contexto do tema e os desafios que a economia solidaria, principalmente na realidade pandêmica atual, precisa buscar superar.
ResponderExcluirDevemos procurar um equilíbrio entre todas as esfera que compõem as atividades da sociedade, ou seja, não devemos pender para um lado ou para o outro, pois, tudo faz parte do todo. Aquela máxima: o todo é maior que a somas da partes. É necessário uma sinergia para que todos saem ganhando (economia, sociedade, ambiente). Ao ler o texto me veio à mente a questão dos presidiários, não podemos esquecer principalmente deles quando se trata em economia social, mas não vou me estender a isso.
ResponderExcluirTema bastante sugestivo. Gostei muito. Não conhecia essa vertente social. Parabéns ao grupo.
ResponderExcluirMuito bom o texto. Contextualização histórica bem clara e exemplo interessante da OCDE. Realmente, principalmente no momento atual, é muito importante olharmos pro próximo com um olhar de empatia e solidariedade. Neste sentido, as premissas da economia solidária se alinham muito bem com o objetivo comum.
ResponderExcluirQue grande iniciativa a da OCDE para promover o desenvolvimento de economias solidária dentro e fora da União Europeia, extremamente relevante no atual cenário. Parabéns.
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